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Quem faz

Priscila Dias é interventora social, e uma "mulher em situação de privilégios” como prefere se lembrar sempre. É a responsável pela Organização Social Íntimo Colorido, com a qual vêm desenvolvendo todas essas iniciativas voltadas ao combate das violências, estigmas e invisibilidade vivenciadas por mulheres que se encontram em vulnerabilidade social. 

Artesã, Psicóloga Social, e também com formação em Filosofia, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, nos últimos anos dedica-se a ouvir os dramas de mulheres de baixa renda em diferentes contextos e culturas, com o objetivo de contribuir buscando estudar estratégias de enfrentamento, conjunto, para as inúmeras dificuldades que muitas vivenciam. 

Iniciou em 2009 sua trajetória profissional no Brasil trabalhando como Psicóloga no SUS (Sistema Único de Saúde), no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e na APAE com portadoras de necessidades especiais. Atuou como Professora de Filosofia em periferias e zona rural, além de ter sido colaboradora de Ongs. Vivenciou experiências de atuação com mulheres empregadas domésticas, grupo de mulheres obesas mórbidas, mulheres soro positivo e prostitutas. Desenvolveu de forma autônoma projetos paralelos com meninas em situação de abrigo, mulheres em hospital psiquiátrico, dependentes químicas, mulheres caiçaras, rurais, idosas, detentas em cadeia feminina. Na Europa já elaborou ações voltadas a mulheres em situação de rua em Dublin (Irlanda), atuou com mulheres refugiadas em Dunkerque (França) e já esteve em visita a projetos com mulheres rurais islãmicas no Marrocos, África. 

Feminista, com apenas 32 anos, acumulou experiências e vivências que julga não serem relevantes somente para sua "trajetória profissional” ou para o seu “currículo”, como muitos consideram, mas que alteraram-a por inteira como pessoa, mulher e cidadã. Busca estar sempre atenta para não reproduzir com esse trabalho posições de poder, sente que ainda tem muito o que desaprender e desconstruir como mulher e que o Feminismo Negro tem sido hoje sua maior Escola. Considera a empatia, a gentileza e o afeto suas principais ferramentas de trabalho, busca metodologias capazes de mobilizar, nas mulheres para quem trabalha, sua dignidade e a compreensão de que são pessoas dotadas de direitos e potencialidades.

Atualmente reside na Europa onde é estudante no Mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo no Departamento de Economia da Universidade de Coimbra, em Portugal.

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“Minha luta é por algo básico, para que essas mulheres sejam respeitadas tanto quanto eu, para que elas possam ter os mesmos direitos que eu tenho. Faço das minhas utopias o meu trabalho diário.” (Priscila Dias)

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