blog
acelerador de politização
para mulheres brancas e de classe
interessadas
em refletirem sobre
seus privilégios
por Priscila Dias
COMPARTILHAMENTO FEMINISTA DE PENSAMENTO POLÍTICOPOÉTICA
Reflexões por uma nova Política afetiva
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Para começo de conversa...
O Feminismo propões uma nova possibilidade de mundo, de sociedade e de relações humanas, propõe uma REVOLUÇÃO RADICAL. Se para muitos parece impossíveis, então nos responsabilizamos em propor o impossível!
O projeto Mulheres & Subjetividades convida todas aquelas INDIGNADAS que possuem em comum o desejo profundo de produzir transformações no modelo político atual.
- Mulheres, mal estamos juntas!
Para a construção de uma nova postura política para as Mulheres do XXI estamos experimentando novos caminhos e isso requer INOVAÇÃO. Se estamos cansadas dessas discussões políticas velhas precisamos propor novas formas de se fazer Política na atualidade, por essa razão estamos aqui nos esforçando para tentarmos mudar algo. Como armas de guerra temos hoje a tecnologia a nosso favor, com as Redes Sociais hoje NÓS SOMOS A MÍDIA e não precisamos nos submetermos a sermos manipuladas pelos meios de comunicação de massa. Acreditamos que primeiramente a partir das nossas reflexões, com a mudança das nossas mentalidades, que podemos em seguida iniciar ações concretas no mundo que possam de fato serem produzirem impacto social e produzirem transformadoras.
"Criou-se no Brasil uma cultura antipolítica cujo discurso há muito tempo é: o poder corrompe, o poder é ruim, a Política é um campo minado e um lugar terrível para se estar. Associamos a Política à corrupção, à sujeira, ao mal. Essa ideia de Política serve a quem? Serve a quem está no poder”.
(Marcia Tiburi)
Priscila Dias tem 32 anos, é Psicóloga Social, com Licenciatura em Filosofa e artesã. Mas, para ela, aquilo que melhor a define é ser "mulher", porque assim ela não corre o risco de cair em nenhuma categoria que a defina ou restrinja. Brasileira, reside atualmente na Europa.
A Política pode ser sensível?
A Política pode ser afetuosa?
É possível aprendermos a amar A
Política?
Mulheres em situação de privilégio, Por que pensar
A Política?
Pelo fato da Mulher ter sido sempre narrada historicamente com ênfase na relação entre “imagem e corpo”, o reconhecimento social das Mulheres como "seres pensantes" continua sendo ainda um desafio para o equilíbrio nas relações de gênero. O objetivo deste espaço é compartilhar e fomentar reflexões que possam contribuir para ampliar e multiplicar os saberes femininos para que possamos nos compreender como mulheres políticas na atualidade.
pensamentos . sentimentos .
palavras políticas
Este espaço online é para dialogarmos juntos sobre a construção de uma Nova Política proposta pelo Feminismo, onde todas falam e se escutam. Um clima feminista de fazer Política é afetivo, generoso, colaborativo, compreensivo. Sem disputa!
Vamos buscar aprofundar juntas nossa compreensão do real sentido da palavra DEMOCRACIA e pensar sobre a possibilidade de construir coletivamente propostas e estratégias micropolíticas
de ação.
Essa Nova Política inventada por nós Mulheres exige urgência, é preciso uma postura no AQUI e AGORA. Não podemos esperar nada do futuro se não nos colocarmos como mulheres protagonistas que criam esse futuro e constroem a História como parte ATIVA!
Fotos Grupo de Estudo Mulheres&Subjetividades
Porque palavras politicopoéticas?
"Ideias só podem ser expressas com palavras. Sem palavras não existe o pensamento." (Nélida Pinõn)
"Eu creio no poder das palavras, na força das palavras, creio que fazemos coisas com as palavras e, também, que as palavras fazem coisas conosco. As palavras determinam nossos pensamentos, porque não pensamentos com pensamentos, pensamos com palavras. Não pensamos a partir de uma suporta genialidade ou inteligência, mas a partir de palavras. E pensar não é somente raciocinar, ou calcular, como nos foi ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece (...) E o sentido ou o semi-sentido, é algo que tem haver com as palavras. E portanto também tem haver com as palavras o modo como nos colocamos diante de nós mesmos, diante do outro e diante do mundo em que vivemos. E o modo que agimos com relação a tudo isso."
(Texto Notas sobre a experiência e o saber de experiência de Jorge Larrosa Bondía)